Competição de Balonismo. Como é?

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balonismo é um desporto aeronáutico praticado com um balão de ar quente. Possui adeptos em todo o mundo. No Brasil, o esporte começou a popularizar-se a partir dos anos 90.

A principal competição é realizada em Torres no Rio Grande do Sul e conta com a presença dos principais pilotos Brasileiros e estrangeiros.

O objetivo das provas é atingir alvos previamente definidos, de acordo com as tarefas determinadas pela organização do campeonato. Antes das provas há um encontro de pilotos e organizadores que se chama Briefing, e nessa reunião são apresentadas as tarefas da prova do dia, pois em um mesmo voo podem acontecer várias tarefas.
Nessas provas os pilotos devem demonstrar todo o conhecimento e perícia, para executarem as provas. Os pilotos necessitam de muita habilidade pois o balão não tem controle de direção então devem procurar camadas de ar em altitudes diferentes para leva-los até a direção de seus alvos. Isso exige bastante conhecimento de meteorologia e condições favoráveis de tempo como:

  • Visibilidade maior que 3 km
  • Ventos de superfície calos até 15 km/h
  • Ausência de chuva ou neblina.

Os horários mais apropriados para os voos de balão são ao amanhecer e o entardecer 3 horas antes do pôr do sol, pois balões não podem voar a noite. A melhor época do ano no Brasil são os meses de maio, junho, julho e agosto, a duração é de 2 a 3 dias. Campeonatos oficiais válidos para o ranking tem duração maior de 5 a 10 dias.
A Área de Competição varia em cada região, mas normalmente num raio 20 a 30 km em relação ao centro de decolagem, por isso dependendo das tarefas das provas os balões estarão voando em áreas diferentes a cada dia. Cada tarefa propõe atingir um determinado alvo durante o voo, e ao sobrevoar o alvo, cada competidor lança uma marca, uma fita numerada com seu número de competidor, com um pequeno lastro de areia na ponta. A distância entre a posição da marca e o centro do alvo irá determinar o resultado de cada competidor e, consequentemente, o resultado da tarefa.
As decolagens podem ser conjuntas, ou seja, todos os balões na mesma área, ou individuais, onde cada piloto define seu local de decolagem, de acordo com a sua estratégia de voo.

Para um campeonato de balonismo ser válido, são necessários pelo menos dois voos com um mínimo três tarefas realizadas, o sucesso de um campeonato de balonismo depende das condições climáticas.

  •  Fly In: Os competidores tentarão voar para um alvo comum, determinado pelo juiz. Aquele que conseguir jogar sua marca o mais próximo do alvo, será o vencedor.
  • Fly On (ou continuação de voo): Os competidores vão declarar seu próximo alvo em voo, escrevendo suas coordenadas na marca da prova anterior, e tentarão voar para o seu alvo. Quem conseguir atingir a menor distância do seu alvo declarado, será o vencedor.
  • Caça à Raposa: Um balão decola antes dos competidores e faz um percurso aleatório de voo. Após um determinado período de tempo (geralmente entre 10 e 30 minutos, dependendo das condições de vento), os outros balões decolam e procuram seguir o mesmo percurso, em busca do balão raposa. O competidor que conseguir pousar mais próximo do ponto onde o balão raposa aterrissou será o vencedor. Vale lembrar que esta não é uma prova competitiva e é utilizada apenas em festivais ou eventos não competitivos.
  • Key Grab (ou Prova da Chave): Um mastro é colocado na área de público do evento e os competidores podem escolher um ponto de decolagem livremente, a uma distância mínima determinada pela organização. Vence o balão que consegue se aproximar em voo do mastro e agarrar a chave – ou o símbolo da festa – pendurado em sua ponta.
  • Alvo declarado pelo juiz: Os balonistas procuram jogar suas marcas (um saquinhos de areia com uma fita com o número de seu balão) bem em cima de um alvo colocado no solo. Quando há mais de um alvo declarado, e o competidor pode escolher o alvo que melhor lhe convier, a prova é chamada de Valsa de Hesitação.
  • Cotovelo: Nesta tarefa, o balonista decola, voa para um alvo, atinge-o com a marca e depois, desviando o rumo, voa para um segundo alvo e joga outra marca. Ganha mais pontos o balonista que, nessa mudança de rumo, fizer um ângulo mais apertado.